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Como a Reflexão Transforma o Olhar Fotográfico

Chamam-lhe voluntariado. Mas por detrás dessa palavra

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Chamam-lhe voluntariado. Mas por detrás dessa palavra — que um dia significou entrega e solidariedade — esconde-se hoje algo mais ambíguo. Pede-se tempo, saber e Comentários: 0 | Ler contributo inteiro

O contentamento não se reduz a aceitar a vida;

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O contentamento não se reduz a aceitar a vida; é um exercício de consciência, um mergulho profundo no labirinto do ser. Dizem-nos: “Não penses mais nisso.” Mas como podemos nos contentar se não nos permitimos pensar, observar, sentir e responder?

É preciso amar o pensamento — ele é o rio que nos atravessa, a corrente que nos molda. Observar atentamente é perceber cada nuance do mundo e de nós mesmos; respo...

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Escutando o Ruído

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Escutando o Ruído

Escutar o ruído é submeter-se ao laborioso exercício de discernir o mundo para além da sua espuma. Não é apenas o zumbido constante da urbe, nem o estilhaçar das conversas que se sobrepõem; é o tumulto das imagens, a vertigem das notícias, o excesso da comunicação que, na ânsia de significar, termina por obscurecer.

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A Morte do Artista

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A Inconsciência Fotográfica no Tempo Digital

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Quando perguntamos “que horas são?” ou “que dia é hoje?”

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Quando perguntamos “que horas são?” ou “que dia é hoje?”, não pedimos apenas um dado: sondamos o tecido invisível do tempo. Cada palavra revela crenças silenciosas — na passagem inexorável, na fragmentação mensurável, na diferença irrevogável entre o que foi, o que é e o que será.

O instante, então, torna-se signo polissêmico: entrelaça percepção, memória e expectativa; projeta o eu no mundo e recolhe dele a experiênci...

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Fotografar é habitar o instante

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Fotografar é habitar o instante como quem respira luz e sombra ao mesmo tempo, é tocar o efémero e transformá-lo em eternidade. Cada imagem é um labirinto de signos, um Comentários: 0 | Ler contributo inteiro

.Como os Dias Mundiais Transformam a Informação

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Como os Dias Mundiais Transformam a Informação

Os Dias Mundiais não são apenas datas no calendário; são poderosos instrumentos de comunicação e mobilização social. Sociologicamen...

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O Público: Entre a Palavra e o Signo

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Falar em público não é apenas erguer a voz diante de muitas pessoas. É enfrentar uma ideia.
A palavra público transporta um peso ambíguo: pode significar comunidade viva, aberta ao diálogo, mas também uma massa indiferente, onde a singularidade se dissolve e a ignorância parece dominar. É neste espaço de incerteza que nasce o medo: ...

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Fotografar é um ato de inscrição onde o sujeito, ao abandonar o saber pré-formatado,

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Fotografar é um ato de inscrição onde o sujeito, ao abandonar o saber pré-formatado, se abre à singularidade do outro, permitindo que a imagem se configure não apenas como representação, mas como um espaço de tensão semiótica. A fotografia opera no limiar entre o studium — o interesse cultural e informativo — e o punctum, aquele detalhe que fere e ultrapassa o domínio do intenc...

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