Como a Reflexão Transforma o Olhar Fotográfico
Publicado em por Adalberto Santos
Chamam-lhe voluntariado. Mas por detrás dessa palavra — que um dia significou entrega e solidariedade — esconde-se hoje algo mais ambíguo. Pede-se tempo, saber e Comentários: 0 | Ler contributo inteiro
Publicado em por Adalberto Santos
O contentamento não se reduz a aceitar a vida; é um exercício de consciência, um mergulho profundo no labirinto do ser. Dizem-nos: “Não penses mais nisso.” Mas como podemos nos contentar se não nos permitimos pensar, observar, sentir e responder?
É preciso amar o pensamento — ele é o rio que nos atravessa, a corrente que nos molda. Observar atentamente é perceber cada nuance do mundo e de nós mesmos; respo...
Publicado em por Adalberto Santos
Escutando o Ruído
Escutar o ruído é submeter-se ao laborioso exercício de discernir o mundo para além da sua espuma. Não é apenas o zumbido constante da urbe, nem o estilhaçar das conversas que se sobrepõem; é o tumulto das imagens, a vertigem das notícias, o excesso da comunicação que, na ânsia de significar, termina por obscurecer.
Publicado em por Adalberto Santos
Publicado em por Adalberto Santos
Publicado em por Adalberto Santos
Quando perguntamos “que horas são?” ou “que dia é hoje?”, não pedimos apenas um dado: sondamos o tecido invisível do tempo. Cada palavra revela crenças silenciosas — na passagem inexorável, na fragmentação mensurável, na diferença irrevogável entre o que foi, o que é e o que será.
O instante, então, torna-se signo polissêmico: entrelaça percepção, memória e expectativa; projeta o eu no mundo e recolhe dele a experiênci...
Publicado em por Adalberto Santos
Fotografar é habitar o instante como quem respira luz e sombra ao mesmo tempo, é tocar o efémero e transformá-lo em eternidade. Cada imagem é um labirinto de signos, um Comentários: 0 | Ler contributo inteiro
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Os Dias Mundiais não são apenas datas no calendário; são poderosos instrumentos de comunicação e mobilização social. Sociologicamen...
Publicado em por Adalberto Santos
Falar em público não é apenas erguer a voz diante de muitas pessoas. É enfrentar uma ideia.
A palavra público transporta um peso ambíguo: pode significar comunidade viva, aberta ao diálogo, mas também uma massa indiferente, onde a singularidade se dissolve e a ignorância parece dominar. É neste espaço de incerteza que nasce o medo: ...
  
Publicado em por Adalberto Santos
Fotografar é um ato de inscrição onde o sujeito, ao abandonar o saber pré-formatado, se abre à singularidade do outro, permitindo que a imagem se configure não apenas como representação, mas como um espaço de tensão semiótica. A fotografia opera no limiar entre o studium — o interesse cultural e informativo — e o punctum, aquele detalhe que fere e ultrapassa o domínio do intenc...